Governo Federal cria Comitê Interministerial de Doenças Raras

Governo Federal cria Comitê Interministerial de Doenças Raras

O governo federal criou, nesta sexta-feira (4), o Comitê Interministerial de Doenças Raras com o objetivo de desenvolver políticas públicas e também incentivar a troca de experiências e práticas relevantes entre a administração pública, instituições de pesquisa e entidades representativas. O decreto de criação foi assinado pelo presidente Jair Bolsonaro na quinta-feira (3) e publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (4). Inicialmente, o comitê funcionará no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

De acordo com o próprio governo federal, haverá incentivo para atuação em rede dos centros especializados e hospitais de referência e dos demais locais de atendimento às pessoas com doenças raras da rede pública. O órgão é consultivo, de estudos e também de articulação. O grupo deverá apresentar uma proposta de definição para doenças raras, que será adotada em âmbito nacional. Além disso, deverá formular estratégias para coleta, processamento, sistematização e disseminação de informações sobre doenças raras.

Presidente do Instituto Nacional de Nanismo (INN), Juliana Yamin comemorou a decisão, considerou o momento como histórico e afirmou que é a primeira vez que isso acontece em âmbito federal. Ela acredita que a criação do Comitê vai viabilizar ações que antes eram mais burocráticas e que também trará agilidade para tratamento e recursos para enfrentamento das condições raras.

“As doenças raras sempre foram chamadas de doenças invisíveis dentro do governo e a burocracia para adoção de novos procedimentos, novas tecnologias nos tratamentos, novas medicações era muito grande. Os pais tinham que entrar com ações judiciais para viabilizar até a compra. Às vezes não era nem pedir para o governo fornecer, o simples fato de importar uma medicação mais moderna era uma burocracia gigantesca. É um momento histórico que nos enche de muita esperança de que dias melhores virão e que finalmente deixaremos de ser invisíveis”, se emocionou Juliana.

Mais notícias

Inscrições abertas para Encontro Regional de São Paulo

Evento será realizado no dia 18 de outubro na Unicamp, em Campinas O Instituto Nacional de Nanismo (INN) realiza, no próximo dia 18 de outubro, o 2º Encontro Regional de São Paulo. O evento será na Faculdade de Educação Física da Unicamp, em Campinas e

Voxzogo já é usado por 500 crianças e adolescentes no Brasil 

Medicamento de alto custo é indicado para crianças e jovens com acondroplasia, tipo mais comum de nanismo  Depois de mais de 3 anos desde a primeira aplicação de Voxzogo no Brasil, o medicamento já é utilizado por quase 500 crianças no país, segundo dados atualizados

Ministério da Saúde assina 3º contrato para compra de Voxzogo 

O Ministério da Saúde assinou, no último dia 18 de agosto, um novo contrato para aquisição de Voxzogo, medicamento utilizado em crianças e adolescentes com acondroplasia, o tipo mais comum de nanismo. Este é o terceiro contrato firmado com a BioMarin, farmacêutica responsável pela medicação

Inscrições abertas para Encontro Regional de São Paulo

Evento será realizado no dia 18 de outubro na Unicamp, em Campinas O Instituto Nacional de Nanismo (INN) realiza, no próximo dia 18 de outubro, o 2º Encontro Regional de São Paulo. O evento será na Faculdade de Educação Física da Unicamp, em Campinas e

Voxzogo já é usado por 500 crianças e adolescentes no Brasil 

Medicamento de alto custo é indicado para crianças e jovens com acondroplasia, tipo mais comum de nanismo  Depois de mais de 3 anos desde a primeira aplicação de Voxzogo no Brasil, o medicamento já é utilizado por quase 500 crianças no país, segundo dados atualizados

Ministério da Saúde assina 3º contrato para compra de Voxzogo 

O Ministério da Saúde assinou, no último dia 18 de agosto, um novo contrato para aquisição de Voxzogo, medicamento utilizado em crianças e adolescentes com acondroplasia, o tipo mais comum de nanismo. Este é o terceiro contrato firmado com a BioMarin, farmacêutica responsável pela medicação