Aprovação de medicamento oral para acondroplasia avança nos Estados Unidos 

Aprovação de medicamento oral para acondroplasia avança nos Estados Unidos 

Infigratinib, produzido pela farmacêutica BridgeBio, recebeu a designação de terapia inovadora, o que pode agilizar o desenvolvimento da medicação 

A Agência Federal do Departamento de Saúde dos Estados Unidos – U.S. Food and Drug Administration (FDA) – concedeu a designação de terapia inovadora para Infigratinib oral, uma nova opção de medicamento para acondroplasia que está na fase 2 de pesquisa. A medicação é produzida pela farmacêutica BridgeBio e um dos pesquisadores é Ravi Savarirayan, que também esteve à frente das pesquisas do Voxzogo, produzido e comercializado pela BioMarin e, hoje, única medicação disponível no mercado. 

Em comunicado oficial  divulgado nesta terça-feira (17/09), a QED, uma empresa afiliada da  BridgeBio, explicou que o FDA –  que atua de forma similar à Anvisa no Brasil – concedeu o título de ‘Design de Terapia Inovadora’, que tem como objetivo agilizar a revisão regulatória e o desenvolvimento de medicamentos que atendam a critérios rigorosos, como a apresentação de evidências clínicas preliminares de que a medicação pode ser substancialmente mais eficaz do que outras terapias disponíveis. Esta é a primeira vez que esta designação é concedida a um medicamento experimental para acondroplasia. 

Em agosto de 2024, os dados do PROPEL 2 (estudo de Fase 2) de 12 e 18 meses foram compartilhados com a comunidade, sugerindo melhorias na proporcionalidade corporal e um aumento sustentado na altura ao longo do tempo. Se aprovado, o medicamento pode ser uma nova opção para crianças e adolescentes com acondroplasia pelo mundo. É importante ressaltar que, após a liberação final nos EUA, cada país precisa ter a aprovação pela sua agência reguladora. Ainda não foram divulgadas estimativas de preço para comercialização do remédio. 

“Receber a Designação de Terapia Inovadora marca um passo importante para oferecer potencialmente a primeira opção terapêutica oral mais prontamente para as famílias. Com uma gama mais ampla de terapias disponíveis, as famílias têm o poder de escolher a opção que melhor apoia a sua jornada de cuidados de saúde. Embora muitos indivíduos levem vidas ricas e significativas com acondroplasia, a condição pode afetar certos aspectos da qualidade de vida relacionados à saúde. Esta designação poderia acelerar o acesso a uma terapia oral que tem o potencial de ajudar os indivíduos a levar uma vida com maior confiança e melhor funcionalidade”, diz o comunicado. 

Confira aqui o comunicado oficial

Para acessar os resultados da fase 2 da pesquisa, clique aqui

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais notícias

INN participa de seminário sobre nanismo realizado pela Folha de São Paulo

Evento presencial também será transmitido pelo YouTube do jornal. Inscrições estão abertas e são gratuitas A presidente do Instituto Nacional de Nanismo (INN), Juliana Yamin participa, na próxima terça-feira  dia 18 de novembro, do seminário ‘Avanços no Tratamento do Nanismo’, realizado pela Folha de São

INN participa de seminário sobre nanismo realizado pela Folha de São Paulo

Evento presencial também será transmitido pelo YouTube do jornal. Inscrições estão abertas e são gratuitas A presidente do Instituto Nacional de Nanismo (INN), Juliana Yamin participa, na próxima terça-feira  dia 18 de novembro, do seminário ‘Avanços no Tratamento do Nanismo’, realizado pela Folha de São