“Agora sei que tem muitos amiguinhos iguais a mim”, diz menino de 11 anos após encontro do INN 

“Agora sei que tem muitos amiguinhos iguais a mim”, diz menino de 11 anos após encontro do INN 

Aos 11 anos de idade, o baiano Eduardo Lima Leão participou pela primeira vez do Encontro do Instituto Nacional de Nanismo (INN) em Maceió e voltou para casa, em Riachão do Jacuípe, na Bahia, cheio de força para agir na própria cidade. Ao lado da mãe, Maria Genomar da Silva Lima, de 50 anos, realizou uma ação de conscientização sobre nanismo na escola. “Estou muito feliz porque agora sei que tem muitos amiguinhos iguais a mim.”

Maria conta que descobriu sobre o diagnóstico de Dudu no 8º mês de gestação e que foi um susto, assim como na maioria das famílias. Eduardo tem acondroplasia e em 2023 a família participou pela primeira vez de um encontro do INN. No mês de outubro, mais de 200 pessoas estiveram presentes na 6ª edição do evento que foi realizada no Nordeste do país. “Foi uma experiência fantástica para nós pais e para o Dudu. Ele se identificou com tantos outros lá e agora pergunta quando vai ser o próximo encontro”, completa a mãe. 

Moradores de Riachão do Jacuípe, eles não têm convivência com outras crianças com nanismo e contam que na cidade tem uma pessoa, já adulta. Na escola, apesar da abertura e de sempre muito respeito, acabam sempre surgindo dúvidas por parte das crianças. Depois de participarem do encontro, decidiram replicar uma ação já realizada por famílias no Brasil: conscientização na Escola Instituto Social Santa Marta! 

Maria levou sacolinhas personalizadas para as crianças, imprimiu folders explicativos do Instituto personalizando com as fotos do filho e levou vídeos do Gabriel Yamin, líder do movimento Somos Todos Gigantes. “A escola é muito aberta,  me ouve bastante. Estou levando sempre novidades.  Dudu é muito querido,  mas sempre surgem perguntas pelo seu tamanho e ele amou ação na escola. Os coleguinhas também  amaram o vídeo do Gabriel e foi fantástica toda a ação”, acrescentou.

 

Diretora do Instituto Social Santa Marta, Celeste Passos afirma que a escola se prepara para receber todos os alunos com muito carinho e dedicação, mas que quando recebem uma criança com deficiência, buscam informação para que a educação seja, de fato, inclusiva. “Quando recebemos um aluno como o Eduardo, que tem nanismo, buscamos informações especializadas por outros meios e, principalmente, pela família. A família do Dudu é muito envolvida, muito comprometida e nos passa grandes informações. Estudamos, pesquisamos e orientamos os professores. Na faculdade de pedagogia aprendemos sobre algumas deficiências, mas quase nada sobre nanismo. Não sei se porque os casos são raros…. mas procuramos família e informações. Dudu é uma criança abençoada e querida nessa escola pelos colegas, professores, portaria, merendeiras. Ele nos ensina muito”, finaliza a diretora. 

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